A A.XAT – Montemor-o-Novo apresentou candidatura às Academias Gulbenkian do Conhecimento 2020 com o Projeto: Xadrez, Memória e Inclusão… em parceria com: Federação Portuguesa de Xadrez ; Universidade de Évora-Unidade de Monitorização de Políticas Públicas; Centro de Inovação Social da Fundação Eugénio de Almeida ; Câmara Municipal de Montemor-o-Novo ; Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo ; União de Freguesias Vila, Bispo e Silveiras ; Academia de Xadrez de Montemor-o-Novo ; GCE-Negócios Lda. ; Climor ; Opencee -Digital Services
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https://www.youtube.com/watch?v=2xBpfoHsOsQ
Este Projeto visa Testar e Validar uma metodologia de Inclusão de Crianças e Jovens, incluíndo com Diagnósticos de Perturbações de Aspectro do Autismo e Perturbações Hiperatividade/Défice de Atenção, utilizando o Xadrez como ferramenta terapêutica.
Com o Xadrez, Memória e Inclusão queremos responder ao direito a uma educação inclusiva (Decreto lei 54/2018) que responda às suas potencialidades, expectativas e necessidades no âmbito de um projeto educativo comum e plural que proporcione a participação e o sentido de pertença em efetivas condições de equidade, contribuindo assim, decisivamente, para maiores níveis de coesão social, nomeadamente crianças e jovens com Diagnósticos de Perturbações do Espectro do Autismo (PEA), Perturbações de Hiperatividade / Défices de Atenção (PHDA). Existe a necessidade de cumprir o compromisso com a educação inclusiva, de acordo com a definição da UNESCO (2009), enquanto processo que visa responder à diversidade de necessidades dos alunos, através do aumento da participação de todos na aprendizagem e na vida da comunidade escolar. No Sistema Educativo Português os alunos diagnosticados com Perturbações do Espectro do Autismo e Perturbações de Hiperatividade / Défice de Atenção, são muitas das vezes aqueles que com mais dificuldades de integração, com mais dificuldades de compreensão das suas atitudes e dos seus comportamentos, por parte de colegas e professores, e em muitos casos com baixo rendimento escolar. Assim, continua a ser imprescindível intensificar a política de inclusão dos alunos com PEA e PHDA na Escola, cumprindo o paradigma de uma escola pública para todos, contribuindo para uma melhor inclusão e integração social destes alunos, capacitando os jovens na tomada de consciência, responsabilização e decisão, através de métodos lúdicos, onde serão ainda trabalhadas a atenção, a concentração, a paciência e persistência, a intuição, a memória, bem como competências de análise e de tomada de decisão, a determinação, a motivação e o desportivismo. Pretendemos utilizar o Xadrez como ferramenta terapêutica junto de alunos com estas características, melhorando a qualidade das suas interações sociais com os colegas, amigos, e respetivas famílias, e promovendo a aproximação dos alunos à comunidade escolar, proporcionando uma educação de qualidade para a formação plena do cidadão, garantindo a igualdade de oportunidades no acesso, na frequência e no sucesso. Por fim, pretendemos democratizar o acesso à pratica e à cultura do xadrez, como instrumento educacional, visando o desenvolvimento de crianças e adolescentes onde o projeto será implantado e utilizar a prática do Xadrez como uma das estratégias de Inclusão, tendo como ponto de partida, a Declaração do Parlamento Europeu, de 15 de março de 2012, sobre a introdução do programa “Xadrez na Escola” nos sistemas de ensino da União Europeia.
